Com o advento da globalização, a forma como se começou a enxergar o mercado brasileiro mudou abruptamente. Barreiras comerciais começaram a ruir, limites de produção e atuação começaram a se misturar. O efeito foi uma competitividade cada vez mais acirrada, os negócios locais agora não disputavam apenas entre si, mas com gigantes internacionais. Logo, estabeleceu-se as grandes multinacionais, o capital aberto com uma produção mais espaçada territorialmente.
Como consequência disso, a produtividade simplesmente não era mais um diferencial competitivo para os negócios, precisavam de algo a mais. Foi necessário um olhar mais crítico para os processos internos, se reinventar, mudar o jeito de fazer as coisas. Não somente produzir mais, mas produzir melhor de forma sustentável.
Essa nova mentalidade impactou todos os setores que compõem os negócios, sejam comércio, serviços ou indústria. Neste último, vale destacar o setor de manutenção que antes era visto apenas como uma função operacional, mas com a junção de um conceito mais amplo com a gestão de ativos, passou a assumir um papel mais estratégico nas organizações. Isso advém do termo “ativo” no contexto industrial que desde então enxerga os equipamentos não apenas como objetos que apoiam a execução de alguma atividade produtiva, mas sim como investimentos que agregam e geram valor ao empreendimento.
Passou-se então a adicionar o fator ciclo de vida do ativo e seu gerenciamento. Logo, para o sucesso deste, se faz necessário mapear todo ativo de um processo e sua importância dentro do mesmo. Além disso, definir em qual fase desse ciclo aquele ativo está e quais são as alternativas mais viáveis para a tomada de decisão. Com isso, a manutenção e gestão de ativos tem uma visão mais holística do negócio, não enxergando apenas a falha do equipamento, mas todo o seu ciclo de vida, desde o estudo de implementação (projeto e aquisição), passando pela operação, manutenção e reforma até o descarte.
Com isso, a manutenção e gestão de ativos passa a compor as principais pautas das reuniões diretivas e planejamentos de longo prazo, contribuindo para o atingimento da visão, missão e valores dos negócios. Sendo assim, não se tem mais como conceber grandes empreendimentos com perspectivas rentáveis de futuro sem que antes seja estruturado e implementado um sistema eficiente de manutenção e gestão de ativos.
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